Os admiradores fervorosos da música, em especial os entusiastas do grupo Turma do Pagode, têm testemunhado uma trajetória notável. Este grupo, amplamente aclamado e com uma impressionante marca de mais de 200 milhões de acessos em plataformas digitais e YouTube, conquistou seu lugar de destaque desde o lançamento do seu primeiro CD, “Festa no Quintal”, em 2003, sob a experiente batuta da Obi Music.
Niltão Ribeiro, proprietário da Obi Music e diretor artístico, reconheceu o potencial do grupo e firmou contrato, assegurando não apenas a produção do álbum, mas também a exclusividade na comercialização de shows e agenda por três anos. Bira Havai, um produtor renomado na época, foi escolhido para liderar o processo criativo, e o estúdio Gravodisc, conhecido por sua excelência técnica em mixagem e gravação, foi o local escolhido para dar vida ao projeto. Nilton Ribeiro, um verdadeiro visionário, investiu não apenas recursos financeiros, mas sua crença inabalável no potencial do Turma do Pagode. Em um cenário em que poucos acreditavam, ele proporcionou ao grupo sua primeira oportunidade na gravadora Paradoxx, seguida por uma segunda oportunidade crucial na Obi Music.
O álbum “Festa no Quintal” desencadeou um fenômeno musical, impulsionado pela faixa de abertura “Já Virou Rotina”, que permanece como um sucesso constante em shows, rádios e plataformas digitais até os dias de hoje. A generosidade de Ribeiro era evidente nas negociações dos CDs vendidos nos shows. Nos primórdios, ele partilhava metade dos lucros das vendas dos CDs com a banda, demonstrando um compromisso incomparável com o sucesso conjunto. Além disso, todos os ganhos provenientes dos shows eram integralmente destinados ao grupo até que os cachês atingissem um patamar satisfatório. Uma atitude notável, considerando a prática incomum do setor.
Contudo, como frequentemente ocorre no cenário musical, o sucesso atraiu não apenas fãs, mas também empresários ávidos por um contrato vantajoso. Infelizmente, uma complicação surgiu no horizonte através de um integrante propenso a causar gerar problemas, levando a um rompimento. O distrato envolveu a realização de 10 shows para liberação contratual, sem remuneração direta para o grupo, mas com todas as despesas cobertas, incluindo transporte, hospedagem e alimentação.
Curiosamente, no 10º show, uma reviravolta surpreendente ocorreu. Através de contatos e prestígio em Porto Alegre, consegui viabilizar a apresentação com a nova Era Produções, liderada pelo empresário Paulinho. Inicialmente cético, Paulinho acabou por se render à qualidade do grupo, resultando em uma parceria estratégica que marcou a estreia do Turma do Pagode no sistema Globo. O evento, com direito a um impactante outdoor e intensa divulgação, atraiu uma multidão de mais de 6.000 pagantes, consolidando a presença do grupo como um fenômeno musical nacional.
Desde então, o Turma do Pagode alçou voos cada vez mais altos, mantendo uma presença notável nas plataformas digitais e estabelecendo-se como uma força incontestável no cenário musical brasileiro. No entanto, apesar do sucesso contínuo, a comunicação com os membros do grupo se desvaneceu após o evento em Porto Alegre.
Enquanto Niltão Ribeiro mantem vínculos com diversos artistas ao longo da carreira, o Turma do Pagode permanece notavelmente ausente, levantando a questão intrigante: teriam eles se esquecido dos alicerces que construíram juntos? O sucesso persevera, mas a resposta permanece um mistério.
Descubra a magia por trás das melodias que cativaram corações da Turma do Pagode. Aperte o play e permita-se vivenciar a autenticidade de um capítulo fundamental na história dessa inigualável, ouvindo o primeiro CD Raro Festa no Quintal – Turma do pagode da gravadora Obi Music. Link abaixo:
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